Trabalhadores nos Correios mantêm greve e fazem protesto
Rede Brasil Atual
02/10/2017
02/10/2017
São Paulo – Funcionários da Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em todo o país decidiram
manter a greve iniciada há duas semanas e declarada abusiva pelo
vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Emmanoel Pereira. A
Fentect, federação da categoria ligada à CUT, informou que recorreu da decisão
e aguarda manifestação da Seção de Dissídios Coletivos do TST.
A entidade também criticou o presidente dos
Correios, Guilherme Campos, acusando-o de assédio ao direito de greve e conduta
antissindical. Trabalhadores farão manifestação nesta terça-feira (3) em
Brasília.
Nas bases de São Paulo e Rio de Janeiro,
entre outras, os empregados decidiram manter a paralisação. Os sindicatos são
filiados à Findect, federação interestadual vinculada à CTB. Segundo a
entidade, o principal impasse da negociação está no reajuste salarial: a
empresa propõe 3% em janeiro do ano que vem, enquanto os trabalhadores querem
aumento retroativo à data-base, em agosto. A categoria tem atos marcados para
quarta-feira (4), às 9h, no vão livre do Masp, em São Paulo. No Rio, o pessoal
da ECT participa de ato nacional contra as privatizações, amanhã.
Centrais sindicais
Em reunião na manhã de hoje (2), na sede da Força Sindical, representantes de centrais sindicais aprovaram participação em um dia nacional de protestos e paralisações, em 10 de novembro. A data foi decidida na última sexta-feira, durante plenária nacional dos trabalhadores na indústria. Participaram do encontro, além da Força, dirigentes de CSB, CTB, CUT, Nova Central e UGT, além do Dieese.
Em reunião na manhã de hoje (2), na sede da Força Sindical, representantes de centrais sindicais aprovaram participação em um dia nacional de protestos e paralisações, em 10 de novembro. A data foi decidida na última sexta-feira, durante plenária nacional dos trabalhadores na indústria. Participaram do encontro, além da Força, dirigentes de CSB, CTB, CUT, Nova Central e UGT, além do Dieese.
No dia 8 do mês que vem, dirigentes das
centrais irão a Brasília para entregar ao Congresso documento pela revogação de
Lei 13.467, que alterou a legislação trabalhista. A CUT lançou campanha
nacional pela anulação da reforma, e está coletando assinaturas para um
abaixo-assinado em apoio a projeto de lei de iniciativa popular.
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