Funcionários do Correios no Rio entram em greve por tempo indeterminado
G1
28/09/2017
28/09/2017
Trabalhadores dos Correios do
estado do Rio de Janeiro decretaram greve por tempo indeterminado na última
terça-feira (26). A reivindicação da categoria é referente ao reajuste salarial
e à manutenção de benefícios que, segundo os trabalhadores, havia sido acordado
previamente, mas a empresa não cumpriu.
Os funcionários fizeram uma proposta para receber um reajuste salarial de 3% que foi aceita pelos Correios, mas, a data base para que o salário fosse reajustado seria em agosto, e o prazo não foi cumprido. Os Correios afirmaram que só vão poder fazer o reajuste em janeiro, mas não vão pagar os retroativos referentes aos meses excedentes ao prazo firmado entre eles.
De acordo com Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintect-RJ), cerca de dois mil trabalhadores participaram da uma assembleia realizada nesta quarta-feira (27) e agendaram outra reunião para a próxima segunda-feira (2).
Para Ronaldo Martins, representante da categoria, os trabalhadores não aceitarão retirada de direitos e, por isso, votaram pela greve. Ele disse ainda que as possibilidades de negociação com a direção dos Correios já foram esgotadas e não houve avanço.
Além do Rio de Janeiro, o sindicato informou que outros locais que decretaram greve foram São Paulo, Maranhão e Tocantins e, juntos, correspondem a 75% da carga postal do país.
Apesar disso, os Correios afirmam que 85% dos funcionários estão trabalhando e, mesmo assim, estão deslocando funcionários entre as unidades e fazendo horas extras para tentar minimizar os impactos.
Quatro sindicatos filiados à Federação Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) decidiram aderir à paralisação, após convenções realizadas na terça-feira (26): São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Tocantins. Apenas o sindicato de Bauru (SP) não entrou em greve.
Além disso, todos os 31 sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) estão em greve: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, São Paulo (Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Vale do Paraíba e Santos), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais (MG, Juiz de Fora e Uberaba), Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul (RS e Santa Maria), Rondônia, Roraima, Sergipe e Santa Catarina.
De acordo com as entidades, a paralisação é parcial, com redução de funcionários nas agências, e afeta principalmente a área de distribuição. As agências franqueadas não estão participando da greve - são cerca de 1 mil no país. Já as agências próprias totalizam mais de 6.500 pelo país.
Os funcionários fizeram uma proposta para receber um reajuste salarial de 3% que foi aceita pelos Correios, mas, a data base para que o salário fosse reajustado seria em agosto, e o prazo não foi cumprido. Os Correios afirmaram que só vão poder fazer o reajuste em janeiro, mas não vão pagar os retroativos referentes aos meses excedentes ao prazo firmado entre eles.
De acordo com Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintect-RJ), cerca de dois mil trabalhadores participaram da uma assembleia realizada nesta quarta-feira (27) e agendaram outra reunião para a próxima segunda-feira (2).
Para Ronaldo Martins, representante da categoria, os trabalhadores não aceitarão retirada de direitos e, por isso, votaram pela greve. Ele disse ainda que as possibilidades de negociação com a direção dos Correios já foram esgotadas e não houve avanço.
Além do Rio de Janeiro, o sindicato informou que outros locais que decretaram greve foram São Paulo, Maranhão e Tocantins e, juntos, correspondem a 75% da carga postal do país.
Apesar disso, os Correios afirmam que 85% dos funcionários estão trabalhando e, mesmo assim, estão deslocando funcionários entre as unidades e fazendo horas extras para tentar minimizar os impactos.
Quatro sindicatos filiados à Federação Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) decidiram aderir à paralisação, após convenções realizadas na terça-feira (26): São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Tocantins. Apenas o sindicato de Bauru (SP) não entrou em greve.
Além disso, todos os 31 sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) estão em greve: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, São Paulo (Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Vale do Paraíba e Santos), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais (MG, Juiz de Fora e Uberaba), Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul (RS e Santa Maria), Rondônia, Roraima, Sergipe e Santa Catarina.
De acordo com as entidades, a paralisação é parcial, com redução de funcionários nas agências, e afeta principalmente a área de distribuição. As agências franqueadas não estão participando da greve - são cerca de 1 mil no país. Já as agências próprias totalizam mais de 6.500 pelo país.
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