João Amôedo diz que irá privatizar Caixa Econômica, Banco do Brasil e Correios
G1
28/08/2018
28/08/2018
O candidato à Presidência João Amôedo disse
nesta terça-feira (28) que, se eleito, irá privatizar a Caixa Econômica, o
Banco do Brasil e os Correios. "Nós entendemos
que não cabe ao estado fazer gestão de instituições financeiras, de entregas de
correspondências, de posto de gasolina", afirmou.
O empresário participou nesta manhã de uma
sabatina promovida pelo jornal "O Estado de São Paulo" em parceria
com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), das 10 às 12h.
"O estado tem que direcionar sua atuação
para aquelas áreas que o cidadão precisa, educação básica, saúde, segurança e
deixar a gestão das empresas - que na verdade as empresas públicas viraram
cabides de empregos para partidos políticos – para a iniciativa privada,
promovendo maior concorrência”, disse Amôedo.
O candidato foi questionado sobre o legado da
Operação Lava Jato. "A Lava Jato deu uma chacolhada. Será que esse monte
de estatal é para resolver nosso problema ou para favorecer quem está
lá?", questionou o empresário.
Perguntado sobre a taxação de grandes
fortunas, o candidato disse que é contra. "Não defendo o Estado mínimo,
defendo o cidadão máximo. Queremos tirar dinheiro do Estado que não funciona e
levar para as pessoas", disse Amoêdo.
Desemprego
Amôedo disse que para reverter o atual desemprego, o governo "tem que equilibrar contas, vender estatais, dar segurança jurídica pra quem quer investir".
Amôedo disse que para reverter o atual desemprego, o governo "tem que equilibrar contas, vender estatais, dar segurança jurídica pra quem quer investir".
“A gente tem que lembrar o seguinte, o
governo não gera emprego, o governo na verdade tem nos atrapalhado fazendo com
que a gente trabalhe cinco meses por ano só para pagar impostos, trazendo
insegurança jurídica e dificuldades pro empreendedor".
Segundo o candidato, com as contas
equilibradas e "liberdade" para as pessoas empreenderem, o país
voltará a receber investimentos. "Especialmente na área produtiva, e aí a
gente começa a ter geração de emprego".
Armas
Na sabatina, o candidato foi questionado sobre o porte de armas e disse ser a favor. "Um dos valores principais do Novo é a defesa das liberdades individuais. O cidadão tem direito à legítima defesa. Seríamos a favor do porte de armas, com alguns testes, condicionantes. De forma alguma entendo que isso é uma política de segurança pública”.
Na sabatina, o candidato foi questionado sobre o porte de armas e disse ser a favor. "Um dos valores principais do Novo é a defesa das liberdades individuais. O cidadão tem direito à legítima defesa. Seríamos a favor do porte de armas, com alguns testes, condicionantes. De forma alguma entendo que isso é uma política de segurança pública”.
“Não é dando arma para todo mundo que vai
resolver o problema da segurança, mas é uma liberdade que as pessoas têm que
ter, com sua responsabilidade atrelada", completa.
O Estatuto do Desarmamento, de 2003,
restringiu a circulação de armas no país, mas pela lei, uma pessoa com mais de
25 anos pode pleitear o porte de armas, se apresentar documentos como
antecedentes criminais à Polícia Federal.
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