Mentiras e tempo perdido
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União Para Fazer Acontecer
9 de agosto de 2018
Em minha vida pessoal e profissional, sempre prezei pela verdade. Penso
que, quando falta a verdade, tudo o que vem depois fica comprometido.
Hoje fui surpreendido por um áudio sobre
evento realizado pela FAACO em julho, no qual sou citado em fala do
interventor. Não tratarei aqui de diversas outras afirmações do interventor
proferidas na ocasião com as quais não concordo e nem das inúmeras ofensas que
ele faz a outros colegas, me limitando à reunião do Conselho de Administração
que é ali mencionada.
Na 6.ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração, após ouvir do
interventor uma afirmação de baixíssimo calão, como não é incomum em suas
falas, atribuindo de forma grotesca aos participantes responsabilidade pela
situação havida no Postalis, reagi dizendo-lhe que, como participante, exigia
respeito, porque os participantes não foram agentes nesse processo de assalto
ao Postalis, mas sim vítimas dos roubos ali perpetrados. Em resposta, ele pediu
longas desculpas e prosseguiu tentando se justificar. Mais à frente, no calor
da discussão e respondendo a pedido para que confiasse nele, informei que não
confiava nele e nem em sua equipe. Era uma reação ao fato de que nossas
reservas do PostalPrev haviam sido diminuídas de um dia para o outro e os
ativos do BD reprecificados com desvalorização de mais de 45%, tudo isso sem
nenhum detalhamento que permitisse aos participantes avaliar essa brusca
mudança de avaliação. Como poderia alguém confiar em quem agia assim? Nesse
momento da reunião, o Presidente do Conselho interveio e a discussão foi
encerrada.
Como poderá ser percebido ouvindo o áudio (a
partir de 25:25, Dia 1, Tarde), a versão apresentada pelo interventor é
diferente desta que, entretanto, pode ser confirmada por todos os que estavam
na reunião, membros do Conselho de Administração e colegas da Empresa.
Acompanhei o movimento das entidades quando foram à PREVIC pedir intervenção no
POSTALIS em 2014 e não foram ouvidas. Estive com os colegas que coletaram
assinaturas para abertura da CPI dos Fundos de Pensão. Acompanhei, de camisa
amarela, sessões da CPI. Estou pagando, como os demais colegas, um pesado
equacionamento do plano BD e recebi a notícia que os ativos do fundo serão
depreciados em mais de 45%. Tive as reservas de minha conta no PostalPREV
reduzidas em mais de 11% sem sequer saber que ativos foram reprecificados e por
que. Sou vítima, como os demais participantes, e mereço respeito,
principalmente de alguém que é um empregado público e que deveria ter a correta
percepção da missão que lhe foi confiada e saber que a responsabilidade por
esse quadro instalado no POSTALIS jamais poderia ser atribuída aos próprios
participantes.
Lamento, finalmente, que os participantes sejam levados a tratar de questões
como esta enquanto o tempo passa (309 dias de intervenção) e não se vislumbra
solução adequada para os problemas enfrentados pelo POSTALIS.
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