Correios fazem proposta aos trabalhadores para tentar encerrar greve
G1
01/05/2017
01/05/2017
O presidente dos Correios,
Guilherme Campos, se reuniu com sindicatos nesta segunda-feira (1º) para
apresentar uma proposta para encerrar a greve na estatal. Os trabalhadores
entraram em greve por tempo indeterminado na última quinta-feira (27).
Segundo comunicado da estatal, a proposta será avaliada em assembleias de trabalhadores nesta terça-feira (2) e prevê o retorno à atividade no fim do dia.Os Correios voltaram atrás em relação a decisão de suspender as férias dos trabalhadores. A estatal prevê a revogação da medida por 90 dias e disse que pagará até R$ 3,5 mil para os empregados que forem tirar férias em maio, junho e julho. O restante dos valores será parcelado.
A estatal também disse que vai descontar as faltas dos funcionários na última sexta-feira (28), mas exigirá compensação dos funcionários que faltaram nos últimos dias.
A greve é contra a privatização, demissões e retiradas de direitos, além do fechamento de mais de 200 agências no país, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). De acordo com a federação, dos 36 sindicatos filiados à entidade, 33 aderiram. Somente três estados não participam: Sergipe, Amapá e Roraima.
Os funcionários das agências franqueadas, que são terceirizados, não participam da greve. A empresa possui atualmente cerca de 6.500 agências próprias, além de mais de 1 mil franqueadas.
Segundo a estatal, a paralisação concentra-se principalmente, na área operacional, sendo que 86,31% do efetivo total no Brasil está presente e trabalhando.
Crise nos Correios
Os Correios enfrentam uma severa crise e precisam de uma reestruturação para ter viabilidade financeira, segundo seus dirigentes.
Um dos pontos apontados pela diretoria necessários para reestruturar o orçamento dos Correios é encontrar um novo formato para o plano de saúde dos funcionários, o Postal Saúde. A empresa alega que esse custeio é o responsável pela maior parte do déficit registrado nos últimos anos na estatal. Hoje a estatal arca com 93% dos custos dos planos de saúde e os funcionários com 7%.No acordo proposto, os Correios pedem que os trabalhadores façam uma contraproposta para resolver a questão do plano de saúde. "Quanto ao plano de saúde, os sindicatos poderão apresentar uma contraproposta. Caso haja acordo com a empresa, os Correios retirarão a solicitação de mediação que haviam feito junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST)", afirmaram os Correios, em comunicado.
Outro ponto da proposta é a suspensão de novos medidas operacionais pela estatal. "A empresa ainda se dispôs a suspender novas implantações de medidas operacionais como a Distribuição Domiciliária Alternada (DDS), CDD centralizador, entrega matutina e Organização das Atividades Internas (OAI). Tais medidas serão negociadas em comissão a ser formada com essa finalidade. Os casos locais e os que apresentarem maior dificuldade, serão prioridade na negociação."
Segundo comunicado da estatal, a proposta será avaliada em assembleias de trabalhadores nesta terça-feira (2) e prevê o retorno à atividade no fim do dia.Os Correios voltaram atrás em relação a decisão de suspender as férias dos trabalhadores. A estatal prevê a revogação da medida por 90 dias e disse que pagará até R$ 3,5 mil para os empregados que forem tirar férias em maio, junho e julho. O restante dos valores será parcelado.
A estatal também disse que vai descontar as faltas dos funcionários na última sexta-feira (28), mas exigirá compensação dos funcionários que faltaram nos últimos dias.
A greve é contra a privatização, demissões e retiradas de direitos, além do fechamento de mais de 200 agências no país, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). De acordo com a federação, dos 36 sindicatos filiados à entidade, 33 aderiram. Somente três estados não participam: Sergipe, Amapá e Roraima.
Os funcionários das agências franqueadas, que são terceirizados, não participam da greve. A empresa possui atualmente cerca de 6.500 agências próprias, além de mais de 1 mil franqueadas.
Segundo a estatal, a paralisação concentra-se principalmente, na área operacional, sendo que 86,31% do efetivo total no Brasil está presente e trabalhando.
Crise nos Correios
Os Correios enfrentam uma severa crise e precisam de uma reestruturação para ter viabilidade financeira, segundo seus dirigentes.
Um dos pontos apontados pela diretoria necessários para reestruturar o orçamento dos Correios é encontrar um novo formato para o plano de saúde dos funcionários, o Postal Saúde. A empresa alega que esse custeio é o responsável pela maior parte do déficit registrado nos últimos anos na estatal. Hoje a estatal arca com 93% dos custos dos planos de saúde e os funcionários com 7%.No acordo proposto, os Correios pedem que os trabalhadores façam uma contraproposta para resolver a questão do plano de saúde. "Quanto ao plano de saúde, os sindicatos poderão apresentar uma contraproposta. Caso haja acordo com a empresa, os Correios retirarão a solicitação de mediação que haviam feito junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST)", afirmaram os Correios, em comunicado.
Outro ponto da proposta é a suspensão de novos medidas operacionais pela estatal. "A empresa ainda se dispôs a suspender novas implantações de medidas operacionais como a Distribuição Domiciliária Alternada (DDS), CDD centralizador, entrega matutina e Organização das Atividades Internas (OAI). Tais medidas serão negociadas em comissão a ser formada com essa finalidade. Os casos locais e os que apresentarem maior dificuldade, serão prioridade na negociação."
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